Lego Serious Play: O jogo que facilita na resolução de problemas

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Lego

Você já brincou com Lego? Tenho certeza que sim.

Fundada há 90 anos, na Dinamarca, o Lego é ainda hoje o principal brinquedo de montar do mundo. Suas peças são capazes de estimular o aprendizado, a imaginação, a criatividade e a diversão de crianças e adultos.

Mas, já parou para imaginar que você pode usá-la para facilitar a resolução de problemas e/ou na tomada de decisões dentro da sua empresa? Sim, é possível. Durante a Convenção Auto Avaliar 2022, a equipe da Escola de Inspirações aplicou o método da Lego Serious Play.

De acordo com a cofundadora, Fernanda Beli, o Lego Serious Play é uma técnica desenvolvida para facilitar o pensamento, a comunicação, a resolução de problemas e a tomada de decisão.

“Essa ferramenta é extremamente poderosa, pois ela permite que o poder do conhecimento venha de nossas mãos. E acreditar nas mãos, já é uma quebra de paradigma enorme”, explica.

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E completa: “Quem manda são suas mãos. Não é a sua cabeça ou o seu pensamento, mas, as palmas das mãos. Ela possui milhões de conexões com a mente, então vocês vão ver o quanto isso é incrível”.

Para Beli, o Lego Serious Play utiliza um pedaço do nosso cérebro que nunca é usado, mas quando criança, a gente se permite. “Quando a gente dá um presente super caro para uma criança, mas, o que ela quer mesmo é brincar com as panelas. Ela não está nem aí. O mais importante na cabeça dela é o que ela cria”.

Lego: O jogo

Durante o workshop, Beli propôs diversos exercícios para analisar perfis de comportamento.

“Nós acostumamos em dizer que vamos tratar todo mundo igual. A falha na comunicação está aí, pois as pessoas entendem de forma diferente e cabe a você identificar o perfil da outra e se adaptar”, salienta.

Beli enfatiza ainda que todos nós devemos parar de acreditar que para determinadas funções/cargos existe um perfil.

“Essa ideia pode ser cômoda, pois não quer dizer que o executor é ideal por ser bom vendedor quando ele vende para outro executor, mas e quando ele vende para o analista? Afinal, são perfis completamente diferentes e para isso é importante entender o processo de autoconhecimento, mas, melhor do que isso, entender como o outro funciona”, ressalta.

Por fim, Beli lembra que o encontro serviu para mostrar que as coisas dependem de nós mesmos e não do outro. “Quem muda são vocês”, exemplifica ela.

“Diariamente recebemos dados e esses dados quando se unem, se transformam em informação. Quando tomamos a seguinte decisão: ‘eu quero esta informação, isso me é útil’, gerou um conhecimento”.

E finaliza: “Agora está nas mãos de vocês a decisão de se desenvolverem. Está nas mãos de vocês, transformar essa informação em conhecimento. Quando queremos entender esse conhecimento profundamente, isso se torna em sabedoria. Isso demora, tempo, não é rápido”.

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