O que é a taxa de depreciação de veículos? Saiba mais!

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Quando se adquire um novo produto, desde um celular até um computador de última geração, por exemplo, é preciso levar em conta algumas máximas. A partir do momento em que o item é retirado da loja, o valor pago por ele no ato da compra deixa de ser o mesmo caso você decida revendê-lo. E falando a respeito de automóveis, a situação não muda.

Nesse sentido, vale observar um fator muito importante antes de se deslocar até uma concessionária: a taxa de depreciação de veículos. Sabemos que a compra do carro novo é o grande sonho de boa parte dos brasileiros — em especial por ser um bem que proporciona mais conforto e comodidade ao proprietário.

No entanto, você não pode se esquecer de que, com o passar dos anos, o preço de mercado de um automóvel tende a diminuir bastante. Já ouviu falar em depreciação de veículos? Em caso positivo, mesmo que não saiba ao certo o que esse termo significa, o post a seguir é para você.

Continue lendo para descobrir qual é o significado do conceito, como acontece a depreciação e outras informações relevantes sobre o assunto!

O que é a taxa de depreciação de veículos?

A depreciação nada mais é do que a perda de valor comercial do carro ao longo dos anos. Isso acontece por diferentes fatores, mas os principais são o desgaste natural devido ao uso, a ação da natureza e a obsolescência programada.

Não importa o motivo, na realidade, pois o resultado é o mesmo: com o passar do tempo, o veículo vale menos do que o desembolsado na sua aquisição. Para se ter uma ideia, um carro perde cerca de 20% de seu valor assim que o proprietário o tira da concessionária. Mas a depreciação pode ser ainda maior se falarmos sobre veículos usados ou seminovos.

Por esse motivo é essencial não considerar a compra de um carro como um investimento, além de ficar sempre atento à taxa de depreciação de veículos. Desta forma, é possível calcular o quanto o preço de um modelo tende a cair com o passar dos anos e entender se realmente vale a pena comprá-lo, maximizando o retorno durante um negócio futuro.

Como acontece a depreciação de veículos?

Todos os anos, dezenas de modelos de carros são lançados no mercado, promovendo mudanças constantes no setor automobilístico. Um fluxo de novidades é essencial para o nascimento de novas tecnologias e soluções de saúde e segurança, mas esse cenário também tem seu lado negativo.

Assim que um novo carro entra em cena, os modelos que vieram antes perdem seu valor de revenda de maneira imediata. Afinal de contas, eles se configuram mais como uma novidade.

Outro ponto que explica a depreciação de veículos é o fato de essa desvalorização seguir a lógica da demanda e da procura. Isso quer dizer que, caso um automóvel seja muito procurado pelos consumidores, tende a sofrer menos com a depreciação.

Ótimos exemplos são os SUVs e as caminhonetes, que costumam desvalorizar mais rápido do que automóveis de passeio. Como esses modelos possuem características bem específicas da categoria e atendem a um público menor, recebem procura inferior e desvalorizam em processos mais rápidos.

Por outro lado, carros populares e de alta procura tendem a desvalorizar menos, já que podem ser vendidos facilmente graças a características benéficas, como o baixo custo de manutenção.

Quais pontos devem ser analisados para uma avaliação correta?

Cada veículo é único e, portanto, carrega características distintas que influenciam diretamente em seu preço de mercado. É por isso que diferentes pontos devem ser analisados com relação à depreciação de um carro na busca de valores próximos à realidade.

A seguira, separamos os principais fatores capazes de interferir no preço de um automóvel. Confira!

Tempo de fabricação

Este é um fator básico, que deve ser sempre observado durante a avaliação da depreciação de veículos, pois tem grande peso na análise. Quanto mais velho, mais desvalorizado fica um carro.

Se você adquirir um modelo agora e resolver vendê-lo no próximo ano, por exemplo, o preço da revenda será menor do que o que você pagou. Caso o carro conte com cinco, dez ou mais anos de uso, a disparidade de preços sobe ainda mais, pois ele já entra na prateleira dos ”velhos”. A exceção diz respeito aos modelos de colecionador, que valorizam com o tempo e podem até aparecer em preços superiores aos de lançamentos.

Quilômetros rodados

Não dá para falar apenas em tempo de fabricação quando o assunto é a depreciação de veículos. Afinal, outros fatores também precisam entrar nessa balança, como o número de quilômetros rodados.

É consenso que, a partir de 60 mil quilômetros, todo automóvel exige mais cuidados, pois tende a apresentar riscos maiores de problemas. Consequentemente os gastos com manutenção aumentam, já que tanto o valor das peças quanto o da mão de obra se tornam mais caros.

Portanto, se seu carro percorreu grandes distâncias até hoje, saiba que o valor também será mais baixo.

Histórico de acidentes

Se um automóvel tem mais chances de apresentar problemas apenas devido à ação do tempo, ao sofrer um acidente esse cenário pode ser ainda mais crítico. Um modelo que tenha passado por outras situações, como enchentes ou alagamentos, também perde valorização.

Para descobrir se um veículo usado ou seminovo já sofreu um acidente, é necessário ir à Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) e apresentar o Certificado de Segurança Veicular (CSV), informação que está presente no documento do automóvel.

Mecânicos especializados também podem indicar com precisão se um carro usado já passou por alguma situação crítica e se ele vale a pena ou não como compra.

Além disso, uma avaliação a olho nu permite a identificação de possíveis sinais de um acidente. Confira alguns pontos relevantes:

  • porta-malas, capô ou para-choque desalinhados;
  • tons de pintura desiguais em partes diferentes do veículo;
  • portas que não fecham como deveriam ou se mostram desalinhadas em relação à carroceria;
  • falhas em componentes elétricos;
  • vestígios de terra embaixo de bancos e carpetes;
  • mau cheiro no interior do carro.

Tecnologias desatualizadas

Não podemos nos esquecer também do peso dos itens tecnológicos para o preço do modelo. Se ele conta com poucos recursos ou os que possui estão desatualizados, seu preço também será menor — além de aumentar a dificuldade em revendê-lo.

Afinal, alguns itens são praticamente obrigatórios hoje em dia, como é o caso de ar-condicionado, direção hidráulica, trava e vidros elétricos, freios ABS, câmbio automático, entre outros.

Instalação de acessórios

Apontamos a tecnologia embarcada como um elemento importante para a valorização, mas não pense que qualquer item opcional é capaz de valorizar o veículo. Na verdade, a realidade está bem distante disso.

A instalação de um som automotivo potente ou de um teto solar, e até a cultura de rebaixar o automóvel, por exemplo, podem afastar boa parte dos motoristas, pois esses recursos estão entre as preferências apenas de um grupo específico de pessoas. Consequentemente, o preço do veículo cai.

A situação é bem diferente caso você instale um ar-condicionado ou um freio ABS, como já abordamos. Estas, afinal, são comodidades muito úteis e que deixam o carro mais confortável e seguro, valorizando seu montante de mercado.

Como a Auto Avaliar pode contribuir nesse sentido?

A depreciação de veículos é algo irreversível. Mesmo que vários motoristas esqueçam do conceito no dia a dia, ele continua afetando o preço de mercado dos modelos. Mas como contornar essa depreciação? Prever e se antecipar à queda do valor dos automóveis pode representar a melhor solução.

A Auto Avaliar é capaz de fazer a diferença nesse sentido. Além de contar com uma plataforma de gestão de estoque e de vendas de carros usados, a startup ainda oferece a seus clientes a Tabela Auto Avaliar, primeira e única tabela transacional de valores para automóveis usados e seminovos baseada nos preços praticados no mercado.

Ao contrário de outras tabelas — como a Tabela Fipe, que leva em consideração apenas elementos básicos, como modelo e ano do automóvel —, a Tabela Auto Avaliar põe na balança diversos aspectos relevantes, como a região geográfica, as características do carro e outros parâmetros coletados a partir de avaliações apuradas de veículos do mercado.

A reunião de todos esses dados faz com que a tabela apresente valores reais e próximos aos praticados no setor automotivo, contribuindo para negociações muito mais transparentes. Dessa forma, você consegue entender quanto um modelo deve valer no futuro, prevendo a desvalorização.

Ao longo do post você descobriu o que é a depreciação de veículos e quais fatores devem ser levados em conta para calculá-la. Usando essas informações, considere sempre o tempo de fabricação, os melhores itens opcionais, o número de quilômetros rodados e os demais fatores que apresentamos para chegar a um montante correto da desvalorização.

Não se esqueça também de que um carro jamais pode ser enquadrado como um investimento, mas sim como um gasto. Afinal, ele perde seu valor comercial com o passar dos anos.

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